INFORMAÇÃO É PODER

DADOS, DICAS E RECEITAS DE VIDAS SEM GLÚTEN



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Blog em Podcast

Do vídeo saltamos para o audio... hoje falo do blog Hold the Gluten da Maureen que é mais uma pessoa a trabalhar pela "causa". Isto com a particularidade do seu blog ter um Podcast o que permite ouvir as reportagens, entrevistas e críticas a produtos que ela faz. O blog tem também muitas receitas e dicas para melhor sobrevivermos neste mundo sem glúten.
Usando as palavras da Maureen, "Hold the Gluten é um local que espero que venha visitar, se sentir que precisa de contacto com um companheiro celíaco. Quando a tia Matilde faz o seu pão de abóbora famoso (com toneladas de glúten) e fica totalmente ofendida quando você não o quer comer, pare um momento e lembre-se que há outras pessoas lá fora a passar pela mesmíssima situação".Mais um bom exemplo do que uma só pessoa pode fazer.
Tal como no post anterior, deixo a tradução do seu testemunho e de como chegou ao diagnóstico de Doença Celíaca, um percurso difícil como quase sempre acontece.

"A Minha História
Olá! O meu nome é Maureen e tenho a Doença Celíaca. A última vez que comi glúten (bem, pelo menos conscientemente) foi em Agosto de 2005. Qual é a minha história, pergunta você? Tudo começou num dia fatídico, em Março de 2005. Lembro-me vividamente porque foi quando a malvada "D" (leia-se diarreia) começou. Antes de prosseguir, quero deixar um aviso: vou falar a partir de agora e de seguida, sobre caca e vou tentar não enjoar ninguém. Ok, você está avisado!
Acho que se poderia dizer que 2005 foi um ano stressante para mim. Em Março de 2005, eu estava grávida de seis meses com o nosso segundo filho enquanto corria atrás do nosso primeiro e energético filho. O meu marido e eu estávamos a vender a nossa casa de então e a construir uma nova. Aparentemente, factores como stress e / ou gravidez (bingo!) podem desencadear o aparecimento da doença celíaca (eu, sem o saber, tinha o gene, que estava inactivo). Assim, em Março de 2005, a caca começou.
Foi ridículo – tantas vezes ao dia que nem valia a pena contar. Ninguém sabia o que fazer comigo – nem o meu médico de família, nem o meu primeiro gastrenterologista, nem o meu obstetra. Ninguém queria tocar na mulher grávida que se desfazia em caca. Após três internamentos, o diagnóstico da "D" foi "Diarreia induzida pela gravidez" e que desapareceria depois do nascimento do meu filho. Em Maio de 2005, apesar estar doente e fraca como estava, o meu filho felizmente nasceu forte e saudável (ele deve ter devorado todos os meus nutrientes!). Mas a caca continuou.
De seguida, veio o diagnóstico de Retocolite Ulcerativa. Então começou a alegria (inserir sarcasmo): clisters e medicação extensa (pelo gastrenterologista número dois). No entanto, a caca (inserir palavrão) continuou... Por fim, desesperada por um pouco de alívio e com receio de que eu nunca iria ter uma vida saudável, fui a uma ervanária local em busca de medicinas alternativas. Foi aí que a minha vida mudou. Eles tinham uma nutricionista a trabalhar lá e, enquanto eu descrevia os meus sintomas, ela disse-me, com assertividade, que parecia que eu tinha a Doença Celíaca. Esta pessoa maravilhosa anotou as análises exactas que eu precisava de fazer. Liguei para meu médico de imediato e solicitei que me fizesse esses testes. E não é que eu tinha a Doença Celíaca? Não era diarreia induzida pela gravidez, não era Colite Ulcerativa, mas sim Doença Celíaca. Finalmente tive uma resposta e descobri que poderia curar-me sem medicação (ou clisters, graças a Deus), mas omitindo o glúten da minha dieta. Totalmente fácil, certo?"


Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...